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Reflexão: o que fazemos com todo esse lixo eletrônico?

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Nessa semana, minha TV de 64 polegadas da Samsung simplesmente apagou. Chamei a assistência autorizada. Ainda não deram o diagnóstico, mas adiantaram que, mesmo que seja algo simples (como a fonte de alimentação), posso ter que jogar a TV fora.

O motivo: o fabricante só garante peças por cinco anos. E a TV tem… cinco anos e três meses!

Ou seja, uma belíssima TV corre o risco de irremediavelmente ir para o lixo por uma peça relativamente barata que não é mais produzida, tendo que ser substituída por um modelo novo que custará milhares de reais. Pior: será mais uma peça (grande) na montanha de lixo eletrônico.

A chamada “obsolescência programada” é uma praga! Quem nunca se viu obrigado a trocar um smartphone que estava funcionando só porque não conseguia mais atualizá-lo? Que dizer então de eletrodomésticos mais baratos, como liquidificadores, cuja simples mão de obra de um técnico custa mais que comprar um novo? E eles quebram cada vez mais rapidamente….

É uma faceta cruel da vida moderna, que incentiva o consumo e polui o planeta, muitas vezes com componentes altamente tóxicos e de decomposição muito demorada.

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