Monthly Archives: fevereiro 2019

Reflexão: a escola ensina o que o seu filho PRECISA?

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Essa pergunta é crítica, mas é retórica.
O conteúdo e a maneira de ensinar devem evoluir sempre, adequando-se à sociedade, assimilando novos conhecimentos, tecnologias e questões culturais.
Mas o que é o melhor, se o mundo está mudando o tempo todo? O jeito que eu aprendi não serve aos meus filhos, e muito menos servirá aos meus netos.
A escola desenvolve as capacidades acadêmicas, cognitivas, sociais, físicas e afetivas. Também forma o indivíduo para o mercado de trabalho. Mas preparamos crianças para lidar com problemas que ainda nem existem!
Assim, concluímos que o melhor a fazer é ensinar muito bem português e matemática, essenciais para um bom desempenho em qualquer área, e inglês, (ainda) o “idioma universal”. Mais: é essencial preparar o indivíduo para pensar de maneira livre e crítica, trabalhar em grupo, respeitar e aprender com as diferenças. Essas são as verdadeiras ferramentas para se dar bem nesse futuro desconhecido.

Videodebate: tem gente roubando seu lugar!

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Não olhe agora, mas tem um monte de “picaretas” roubando os seus clientes ou o seu trabalho!

É isso mesmo! Uns caras que sabem muito menos que você estão lhe dando uma rasteira! E, se duvidar, eles sabem tão pouco, que até colocam a vida das pessoas em risco!

E você fica aí, praguejando da “sorte” que os danados têm…

Muita calma nessa hora! Pela minha experiência, não existe essa tal de “sorte” no trabalho.

Sim, é verdade que essas criaturas existem mesmo, e estão ocupando um espaço indevido. Mas não é por acaso, e muito menos por sorte. Eles sabem muito bem como atingir seus resultados. De um jeito torto, mas sabem.

Digo mais: você também tem culpa nisso tudo! E não adianta ficar bravo.

Veja meu vídeo abaixo, e depois vamos debater aqui nos comentários: o que fazer para ocupar o espaço que é SEU?



 

Reflexão: o Facebook deprime você!

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Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook

Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook

Pelo menos é o que concluiu duas pesquisas mencionadas nessa reportagem do El País: https://bit.ly/2X0QdN5

A primeira é da Universidade de Nova York e de Stanford; a segunda, da Universidade A&M do Texas. Compararam usuários que deixaram a rede por um mês e por uma semana, respectivamente, com grupos que continuaram se conectando.

As duas confirmaram que não usar mais o Facebook, mesmo por curtos períodos de tempo, reduziu depressão e ansiedade nas pessoas. Outra coisa que achei particularmente interessante: as pessoas ficaram menos intolerantes! E ainda passaram a realizar outras atividades sociais.

Sempre trago para o debate a importância de não nos rendermos à manipulação dos algoritmos e do mau uso que algumas pessoas fazem deles, como no meu artigo mais recente (leia: https://tinyurl.com/paulo21fev19). As redes sociais são ferramentas incríveis de comunicação interpessoal, de informação e de aprendizado. Mas não podemos acreditar candidamente em tudo que nos é exposta ali. Além disso, não dá para achar que todo mundo é melhor que nós, pois normalmente as pessoas colocam só seus melhores momentos na rede.

E você, toparia ficar um mês sem usar o Facebook? Ou já saiu de vez dessa rede?

Por que você não pode deixar a verdade ser apenas um ponto de vista

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Darth Sidious, o imperador da saga Star Wars, que chegou ao poder após enganar e manipular aliados e inimigos – Foto: reprodução

Darth Sidious, o imperador da saga Star Wars, que chegou ao poder após enganar e manipular aliados e inimigos

Não sei quanto a você, mas ando muito preocupado com o comportamento das pessoas nas redes sociais, mesmo no LinkedIn, onde o nível médio das discussões sempre foi mais alto! Vejo agressões mútuas por divergências de qualquer natureza, muitas vezes gratuitamente e de maneira desproporcional. Além do ódio injustificado, o grande problema disso é que um espaço que deveria servir para melhorar relacionamentos, fazer negócios e realizar trocas de qualidade vira uma arena destrutiva.

Temos que sair dessa irracionalidade, pelo bem de cada um e de toda a sociedade. Mas como para fazer isso?

Antes de responder, gostaria de esclarecer antecipadamente, até mesmo pelo exposto acima, que esse não é um artigo de cunho político, que não pretendo defender ou atacar qualquer lado de qualquer assunto. Mesmo porque entendo que, quando a discussão chega a esse nível rasteiro, não há mais lado “certo” ou “errado”.

A essência dessa enorme confusão é que ultimamente qualquer versão vale mais que a verdade. É assustador, mas observo, cada vez mais, as pessoas tapando completamente os olhos diante de fatos inegáveis, documentados, escancarados, para continuar acreditando no que lhe convém. O fanatismo das torcidas organizadas de futebol parece ter se espalhado para outras paixões, particularmente a política, carregando suas piores características: a cegueira ideológica e o efeito manada. Por isso, estão dispostos a matar em nome do time (que nunca pediu isso)!

Esse incômodo vem crescendo em mim há mais de um ano. Mas nesta terça, resolvi escrever esse artigo, enquanto assistia pela enésima vez o Episósio III de Star Wars, o sombrio “A Vingança dos Sith”. Percebi que nossa realidade se assemelha muito à trama conduzida pelo personagem Palpatine/Darth Sidious. O senador do planeta Naboo avança politicamente pelos anos, enganado e matando, sempre com um véu de legalidade, até o ponto de criar uma guerra interplanetária para seu benefício. Com sua habilidade de sedução e engodo, consegue apoio de todos até atingir seu objetivo de eliminar (literalmente) seus inimigos e se tornar imperador.

Vale aqui uma nota pessoal: sou fã da saga espacial criada por George Lucas, que é carregada de simbolismos. Costumo usar muitos deles como aprendizado para o cotidiano.

No momento preciso, Palpatine se autoproclama imperador da galáxia, ovacionado pelos senadores. Poucos perceberam a obviedade de que algo ali estava muito errado, entre eles a senadora Padmé Amidala, sentenciando: “então é assim que a liberdade morre, com um aplauso ensurdecedor”.

Qual a semelhança com o que vivemos hoje?

 

Precisamos acreditar em algo

Políticos e outras grandes lideranças manipulam as massas desde sempre para atingir seus objetivos. Já tivemos vários casos na história que, assim como Palpatine, criaram guerras, ao custo de milhões de vidas, apenas para ampliar seu poder.

Mas é a primeira vez que as redes sociais são usadas como instrumento de manipulação. E o resultado tem sido devastadoramente eficiente. Nelas, tudo acontece de maneira mais intensa e mais rapidamente, mesmo a transformação de mentiras em verdades. Isso ganhou até um nome bonito: “fake news”.

A ironia é que nós precisamos acreditar em algo. Faz parte da nossa natureza humana. O aclamado historiador israelense Yuval Noah Harari disse, em seu livro “21 Lições para o Século 21”, lançado no ano passado, que “desde a era da pedra, mitos foram reforçados a serviço da união da coletividade humana. Realmente o Homo sapiens conquistou esse planeta graças, sobretudo à habilidade humana única de criar e disseminar ficções.”

Mas tudo tem limite! Se houver um “desequilíbrio na Força”, essa habilidade essencial passa a fazer com que as pessoas deixem de colaborar entre si, para reforçar seus preconceitos. E é exatamente isso que temos agora.

Não podemos perder a capacidade de dialogar, e isso inclui com as pessoas que não pensam como nós. Aliás, de certa forma, quando nos confrontamos com as diferenças, é quando mais crescemos, pois nos permitimos ver o mundo por outra ótica.

A imprensa desempenha um papel essencial no processo do diálogo, por isso se busca domesticá-la ultimamente. Nenhum espanto até aí: quanto mais totalitário um regime, mais os veículos de comunicação sofrem, até o ponto de serem controlados e colocados em favor da “causa”.

Uma das principais funções da imprensa, crítica para o desenvolvimento de qualquer sociedade, é justamente fiscalizar um governo. Isso não quer dizer persegui-lo, mas certamente inclui apontar tudo que estiver errado ou for suspeito. Por isso, vejo aterrorizado uma quantidade imensa e barulhenta de pessoas, influenciadas por grupos ideológicos de todos os matizes, desqualificando os veículos e agredindo (até mesmo fisicamente) jornalistas.

É verdade que há casos inaceitáveis de notícias propositalmente enviesadas, e veículos e profissionais que se prestam deliberadamente a esse antijornalismo. Isso é lamentável, até mesmo porque oferecem munição para os que querem alvejar a imprensa toda. Portanto, se a seriedade e o equilíbrio sempre foram essenciais para essa profissão, agora ficaram ainda mais indispensáveis, para a manutenção da credibilidade, seu valor mais precioso. Precisamos de jornalismo de alta qualidade!

O mais absurdo dessa história é que o mesmo veículo ou profissional é “acusado” de ser “de direita” ou “de esquerda” (como se posicionamento político fosse um crime), de acordo com o que noticia e do agressor. Ou seja, se o fato desagrada grupos conservadores, são taxados “mentirosos de esquerda”; se forem problemas de grupos liberais, são “mentirosos da direita”.

Obviamente essa equação não fecha.

 

Como escapar dessa armadilha

Se antes a construção dessas mentiras levava anos, graças à manipulação das pessoas pelas redes sociais, isso agora pode ser feito em poucas semanas. De fato, escrevi, em maio do ano passado (portanto muito antes de o resultados das eleições se delinear), que o presidente atual seria eleito em um “videogame”. E foi exatamente isso que aconteceu.

As “fake news profissionais” estão longe de se apenas boataria. Seus produtores sabem como usar as redes sociais para coletar dados dos usuários e identificar seus desejos e seus medos. Dessa forma, não apenas produzem seu material para atender a isso tudo, como “plantam” esse material diretamente naqueles que gostariam que aquilo fosse verdade. E, diante disso, essas pessoas “compram a ideia” facilmente, espalhando-a com força. A partir daí, as infames “bolhas” das rede sociais fazem o trabalho sujo. Exatamente como aconteceu no escândalo Facebook – Cambridge Analytica.

Ou seja, o elo fraco dessa nefasta corrente manipuladora somos nós mesmo, que queremos acreditar na mentira, porque ela nos convém de alguma maneira. E, graças às “bolhas”, que nos colocam em contato com uma multidão de pessoas que pensam da mesma forma, a mentira parece cada vez mais verdadeira.

Esse é o ponto onde estamos.

Portanto, a única maneira de tirarmos essas vendas que nos cegam e colocam familiares, amigos, colegas e desconhecidos em rota de colisão frontal é desconfiar até daquilo que queremos. Como diz o ditado, “quando a esmola é grande, até o santo duvida”. E os santos têm andado muito, muito generosos ultimamente.

Outro personagem-chave de Star Wars, o mestre jedi Obi-Wan Kenobi, disse ao então aprendiz Luke Skywalker que “muitas das verdades a que nos apegamos dependem muito do nosso próprio ponto de vista.” Esse ensinamento aparece no filme “O Retorno de Jedi”, de 1983. Hoje, 36 anos depois, ele nunca foi tão verdadeiro.

Saia de sua zona de conforto! Aprenda com o outro! Não acredite nas obviedades que lhe dizem! Isso pode salvar você do Lado Negro da Força. E torná-lo um cidadão melhor.


E aí? Vamos participar do debate? Role até o fim da página e deixe seu comentário. Essa troca é fundamental para a sociedade.


Artigos relacionados:

Videodebate: a maneira de fazer negócios mudou!

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Tenho ouvido de muita gente que, como professor e consultor, eu crio concorrentes que depois disputarão o mercado comigo. Essa afirmação me parece descabida, a começar porque o amor pela educação jamais deixaria espaço para esse sentimento. Mas há algo muito mais incrível nessa história, reflexo de mudanças culturais trazidas pelo meio digital.

Mais que criar concorrentes, hoje eu crio potenciais parceiros! Sim! Ao ensinar outras pessoas o que eu faço, podemos depois, juntos, trabalharmos e desenvolvermos ideias que isoladamente nem eu e nem eles conseguiríamos executar.

Essa máxima não serve apenas para profissionais: grandes empresas já vêm experimentando o conceito, cortando custos, diminuindo tempo de desenvolvimento e entregando produtos melhores ao público.

Sentar em cima de ideias, com medo que elas sejam copiadas, não funciona mais. Nessa nova realidade, isso é o caminho para morrer com a ideia.

Daí pergunto: você e sua empresa já estão prontos para abraçar esse novo jeito de fazer negócios? Entenda isso melhor no meu vídeo abaixo. E depois vamos debater aqui nos comentários.



 

Reflexão: quanto vale a sua privacidade?

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Para o Facebook, constantes violações na privacidade de seus usuários podem lhe custar muitos milhões de dólares!

Reportagem de The Washington Post (https://lnkd.in/dUTz7Rk) indica que a empresa está negociando com a FTC (sigla em inglês para Comissão Federal de Comércio) pelo fim de uma investigação sobre isso. Começou em março, com o escândalo da Cambridge Analytica, que usou a rede para roubar dados de 87 milhões de usuários. De lá para cá, mais problemas, incluindo novos vazamentos e o crescimento das “fake news”, apoiadas pelos algoritmos.

A agência americana, que regula práticas comerciais, pode aplicar uma multa que supere o recorde para uma empresa de tecnologia: US$ 22,5 milhões pagos pelo Google em 2012, também por questões de privacidade. Uma eventual briga na Justiça pode corroer ainda mais a imagem do Facebook junto a seus usuários, que já não anda muito boa.

Nessa questão, o elo fraco continua sendo o usuário, vítima por não ser bem informado que seus dados estão sendo coletados, e muito menos para que serão usados.

Que cuidados você toma para proteger seus dados ao usar redes sociais ou seu celular?

A alegria do seu sucesso pode virar seu pior pesadelo, e de graça!

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Vídeo em que Nilson Izaías “Papinho” consegue fazer sua “slime”, que o transformou em uma estrela instantânea – Foto: reprodução

Vídeo em que Nilson Izaías “Papinho” consegue fazer sua “slime”, que o transformou em uma estrela instantânea

Imagine a cena: você está tocando sua vida normalmente, quando tem a felicidade de fazer algo inesperadamente incrível, que lhe garante uma grande fama instantânea! Subitamente você é catapultado de uma vida convencional para o estrelato, com milhões de pessoas acompanhando seus passos. A repentina exposição lhe garante muitos novos amigos, negócios e dinheiro. Grande alegria! Mas de repente, quando tudo parecia estar maravilhosamente bem, você se vê envolvido em uma lista de denúncias infundadas, que destroem a sua reputação. E aí toda aquela euforia legítima dá lugar a medo e depressão.

Está achando que isso é roteiro de filme B? Pois saiba que pode acontecer de verdade! E, em tempos de redes sociais, onde tudo é mais rápido e mais intenso, qualquer um pode ser uma vítima desse pesadelo, inclusive você, sua carreira, seu negócio. De uma hora para a outra, toda aquela euforia se transforma em um transtorno que pode ter sequelas graves.

Como isso é possível? Dá para se proteger?

Há poucos dias, um caso desses se tornou emblemático. Aconteceu com Nilson Izaías “Papinho”, que vive em Juquiá, município de menos de 20 mil habitantes a 170 km de São Paulo. O pacato aposentado de 72 anos criou, há 11 meses, um canal no YouTube, onde publica singelos vídeos domésticos de seu cotidiano, como o que come no café da manhã ou as frutas de seu quintal.

Há um mês, “Papinho” encarou um desafio: fazer, na frente da câmera, uma “slime” caseira, que são aquelas massas gelatinosas que fazem sucesso entre as crianças. Depois de quatro tentativas frustradas, no dia 22 de janeiro, ele publicou um vídeo de seu sucesso na empreitada. Tudo muito singelo e despretensioso. O vídeo, que pode ser visto abaixo (10’57’’) “viralizou” e já passou de dez milhões de visualizações! Antes dele, o canal tinha pouco mais de mil inscritos; hoje já são cerca de 4,4 milhões, que vieram no espaço de apenas duas semanas!


Vídeo relacionado:


Trata-se provavelmente do crescimento mais rápido do YouTube no Brasil! O “vovô da slime”, que até então tinha feito apenas 18 vídeos praticamente sem audiência, se tornou um fenômeno literalmente do dia para noite.

E aí começaram os seus problemas.

 

Por que isso acontece?

“Papinho” não tinha nenhuma pretensão de atingir fama ou ganhar dinheiro. Segundo ele, gravava seus vídeos para fazer novos amigos, e ficaria satisfeito se atingisse mil inscritos no canal.

Mas a grande fama veio. E, com ela, a grande infâmia!

“Papinho” começou a ser acusado de vários comportamentos inadequados e até de pedofilia, além de ter sua imagem violentada em “memes”. Subitamente, várias pessoas e perfis falsos apareceram nas redes sociais, com grandes teorias e histórias sobre o aposentado que, até havia alguns dias, só familiares e amigos conheciam. Pior que isso: “Papinho” viu seu nome e sua imagem usados em uma briga suja entre grupos políticos conservadores e liberais. Felizmente, ele recebeu o apoio de várias pessoas, que o ajudaram a passar por isso.

Por que alguém faria isso com um pacato aposentado, que ficou famoso ao fazer “slime” caseira?

Os primeiros nisso são os “trolls”, pessoas que se divertem criando e espalhando esse tipo de confusão. Motivados por inveja, discordância ou simplesmente falta do que fazer, não pensam duas vezes antes de destruir a imagem de alguém que nunca lhes fez nada. Há também um grupo ainda mais odioso, que são aqueles que usurpam a imagem de famosos para atingir seus próprios objetivos, não se preocupando se isso lhes causará problemas.

“Papinho” foi vítima de ambos.

 

Pode acontecer com todo mundo?

Claro que sim!

Convenhamos, se um singelo senhor que ficou famoso fazendo “slimes” foi vítima, qualquer um pode ser. E, quanto maior a sua influência, pior pode ser o estrago.

Sem desmerecer as qualidades humanas e a capacidade de gerar engajamento de “Papinho”, é pouco provável que o mau uso de sua imagem provoque grandes crises políticas ou econômicas. Mas, se a vítima for um grande empresário, por exemplo, muita gente pode embarcar nas “fake news” e tomar decisões muito ruins e equivocadas.

Mas uma coisa é comum a todos: seja “Papinho”, seja um grande empresário, esse tipo de atentado à reputação é sempre desagradável e um desrespeito inaceitável ao indivíduo, que se vê envolvido gratuitamente em uma trama com a qual não tem nada a ver.

E ainda tem que limpar a lama que lhe foi jogada de graça.

 

Como se proteger?

Não há proteção absoluta contra esse tipo de maldade. Mas podemos fazer coisas que podem ajudar bastante caso o abuso aconteça.

A primeira delas é não tocar tambor para maluco dançar! Em muitos casos, o ataque acontece apenas para desestabilizar a vítima, esperando que ela revide na mesma moeda. Jamais faça isso! Caso contrário, o agressor terá atingido seu objetivo de arranhar (às vezes profundamente) sua reputação. Fique no campo das ideias e do respeito.

Outra coisa que ajuda muito é construir previamente uma boa reputação. Partindo do princípio constitucional de que todos são inocentes até que se prove o contrário, ter uma boa imagem construída junto a seu público é um importante aliado contra esses ataques, pois as pessoas tendem a acreditar menos no agressor a até mesmo defender a vítima.

Por fim, cultive sempre bons relacionamentos na rede: converse com as pessoas, ajude-as no que puder, compartilhe conhecimento. Mas faça isso genuinamente! Essa doação é percebida por quem se beneficia dela. E acredite: amor com amor se paga!

Mas isso tudo tem que ser feito antes do problema acontecer. Dessa forma, eventuais ataques terão um impacto muito menor. Não passarão de “slime”, que não gruda e é descartável.


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Artigos relacionados:

Reflexão: que seu legado inspire o bom jornalismo

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Estou profundamente entristecido com a morte do jornalista Ricardo Boechat, vítima de um acidente de helicóptero nesta segunda, por volta da hora do almoço.

Mais que um colega de profissão, Boechat era um dos melhores jornalistas do país, alguém que realizava “o melhor ofício do mundo” com ética e responsabilidade.

Em um tempo em que grupos políticos de diferentes vertentes se esforçam para desacreditar o jornalismo e seus profissionais, para que possam praticar seus desmandos sem oposição qualificada, espero que o legado de Boechat inspire novos e velhos jornalistas. Que realizem seu trabalho com a mesma seriedade dele, resistindo a essas pressões nefastas, defendendo a verdadeira democracia e buscando sempre a verdade, independentemente de viés político, ideológico ou econômico.

Videodebate: comodidade versus qualidade

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Você prefere qualidade ou comodidade?

Como consumidor, certamente já escolheu produtos pesando os lados dessa balança. Mas e como profissional, o que é mais importante para você quando desenvolve ou posiciona um produto no mercado?

Essa decisão pode significar seu sucesso ou seu fracasso. Muitos bons produtos acabam enterrados porque, apesar de excelentes, não eram o que o consumidor queria naquele momento ou daquela forma. Quando isso acontece, acabam escolhendo outra coisa, às vezes até com uma qualidade inferior, mas que atende melhor suas necessidades.

O que temos que fazer então para nosso produto dar certo? Veja no meu vídeo abaixo o que você precisa levar em consideração nesse processo.

E você, já passou por essa escolha na sua carreira? Compartilhe aqui conosco quais foram as suas decisões e os resultados.



Reflexão: não existe percepção errada, existe marketing ruim

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Mexendo nas minhas coisas, encontrei essa preciosidade: um CD da AOL de 2003, símbolo do melhor e do pior da outrora líder absoluta da Internet.
Era o tempo da Internet discada. A AOL distribuiu milhões de CDs pelo mundo, inclusive no Brasil (onde chegou a tirar o Roberto Carlos da linha de produção antes Natal, quando o Rei lançava CDs anualmente). Para muitos, essa avalanche prateada era um estorvo. Mas os discos eram essenciais para o negócio.
A empresa dependia de seu navegador proprietário para funcionar. Incompreendido peles usuários, o programa trazia, na verdade, uma série de benefícios, como conexão acelerada (que fazia grande diferença na banda estreita), segurança de ponta e serviços integrados. Algo que nenhum concorrente chegava aos pés.
Mas ninguém sabia disso! A culpa foi da própria AOL, especialmente no Brasil, que nunca soube comunicar suas reais vantagens. Elas se perderam diante da fala da concorrência, que se comunicava muito melhor e conseguiu “colar” na AOL a imagem de pesada e problemática.
Não há “percepção errada”. Se as pessoas não entendem suas vantagens, seu marketing está falhando. E um produto incrível pode ir por água abaixo.
E você, conhece histórias assim para compartilhar?

Videodebate: todo mundo tem o seu PREÇO

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Quanto vale o seu trabalho?

Você sabe colocar preço no seu produto, no seu serviço?

E como você se valoriza dentro da empresa?

Todas essas questões são essenciais para ganharmos um pouco mais e, em alguns casos, até mesmo para nos mantermos no mercado. Mas tem muita gente que não consegue definir o próprio valor, quanto mais comunicar isso eficientemente.

Elementos como nossos custos e até a concorrência entram nesse cálculo, mas são apenas elementos. O que mais importa é conhecermos aquilo que nosso público dá valor!

Dessa forma, podemos focar no que realmente é essencial. Se formos eficientes nisso, podemos até cobrar mais caro! Não por ganância, mas porque estamos efetivamente entregando mais valor a nossos clientes.

Quer saber como fazer isso? Assista ao meu vídeo abaixo. E depois vamos debater o assunto aqui nos comentários.

E você, tem casos bacanas de pessoas que souberam colocar o preço exato, ou situações em que essa incapacidade foi desastrosa? Compartilhe aqui com a gente!


Quer participar do meu workshop sobre produção de conteúdo para redes sociais, que acontecerá no dia 9 de fevereiro? Veja os detalhes em https://www.sympla.com.br/workshop-de-producao-de-conteudo-em-redes-sociais__426919