Monthly Archives: janeiro 2019

Reflexão: como era difícil fazer jornalismo! E hoje?

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Recebi esse vídeo da amiga Solange Villela. É, no mínimo, muito curioso! Mostra como o Estadão era produzido em 1935, um processo industrial intrincadamente fascinante, de um mundo que não existe mais. Vale a pena assistir!

O Estadão era o maior jornal do país, com a tecnologia mais moderna. O papel era o jeito mais eficiente de distribuir muita informação, uma verdade que perdurou até a virada do século.

O jornalismo digital surgiu em 1994 (eu estava lá, “cortando o cybermato”). De repetente, tudo podia ser feito melhor, mais barato e mais rápido. E a coisa explodiu com a popularização dos smartphones: além de ficar muito mais fácil qualquer um consumir conteúdo, também ficou para produzir.

Em 2011, quanto era gerente de produtos digitais do mesmo Estadão, calculei, de todos os gastos do jornal, quanto se referia à produção de notícia. Resultado: apenas 21%! Os outros 79% se referiam à gráfica, à infraestrutura predial e ao transporte.

Hoje o impresso ainda existe, muito mais barato e automatizado. Mas continua caro e ineficiente. O único problema do digital é que, por ser muito simples e muito barato, qualquer um pode publicar uma grande barbaridade e uma multidão acreditar. As “fake news” estão asfixiando o bom jornalismo. E, com ele, a democracia.

 

Videodebate: aparecer bem nas redes sociais pode MATAR?

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Uma influenciadora brasileira de 26 anos pensou em suicídio, porque não estava aguentando a pressão de ter que publicar o tempo todo. Ok, esse é um caso extremo. Mas é para pensar: muita gente quer construir a sua reputação aqui, o que é ótimo. Só que não sabe como dosar o esforço, e acaba pirando, atrapalhando (muito) a sua vida. E isso é muito grave!

Então como construir a sua autoridade nas redes sem prejudicar suas tarefas? Qual o limite?

“Keep calm and keep publishing” 😉 Existem técnicas para isso! Veja no meu vídeo abaixo como chegar ao topo e se manter lá, construindo sua reputação sem truques baratos.

Participação especial de Athena, a gata, no final 😉

 


Links de conteúdos mencionados no vídeo:

Reflexão: o que fazemos com todo esse lixo eletrônico?

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Nessa semana, minha TV de 64 polegadas da Samsung simplesmente apagou. Chamei a assistência autorizada. Ainda não deram o diagnóstico, mas adiantaram que, mesmo que seja algo simples (como a fonte de alimentação), posso ter que jogar a TV fora.

O motivo: o fabricante só garante peças por cinco anos. E a TV tem… cinco anos e três meses!

Ou seja, uma belíssima TV corre o risco de irremediavelmente ir para o lixo por uma peça relativamente barata que não é mais produzida, tendo que ser substituída por um modelo novo que custará milhares de reais. Pior: será mais uma peça (grande) na montanha de lixo eletrônico.

A chamada “obsolescência programada” é uma praga! Quem nunca se viu obrigado a trocar um smartphone que estava funcionando só porque não conseguia mais atualizá-lo? Que dizer então de eletrodomésticos mais baratos, como liquidificadores, cuja simples mão de obra de um técnico custa mais que comprar um novo? E eles quebram cada vez mais rapidamente….

É uma faceta cruel da vida moderna, que incentiva o consumo e polui o planeta, muitas vezes com componentes altamente tóxicos e de decomposição muito demorada.

Você tem histórias assim para compartilhar conosco?

Videodebate: brincadeira perigosa?

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Primeira teoria da conspiração do ano!

Você já participou do “Desafio dos 10 Anos”, o “10 Years Challenge”? Tem muita gente boa dizendo que aquilo pode ser um esquema para enganaras pessoas e usar suas fotos para calibrar algoritmos.

Talvez seja exagero. Mas isso levantou dois temas que merecem ser muito debatidos.

O primeiro é sobre reconhecimento facial. Essa tecnologia já está bastante avançada e traz enormes benefícios. Mas há o temor de que ela passe a ser usada para espionar os cidadãos, acabando com a privacidade.

O outro assunto é a maneira como nós mesmos cuidamos de nossas informações. Estamos mal-acostumados a entregar nossos dados em troca de bobagens, muitas vezes plantadas por criminosos.

Entenda como tudo isso funciona no meu vídeo abaixo. E depois vamos debater nos comentários.

Não podemos deixar que nos façam de otários!

 


Quer ler a reportagem do Independent que mencionei no vídeo, sobre como a polícia da Índia encontrou 3.000 crianças perdidas em apenas quatro dias, graças à tecnologia de reconhecimento facial e envelhecimento? É só clicar em https://www.independent.co.uk/life-style/gadgets-and-tech/news/india-police-missing-children-facial-recognition-tech-trace-find-reunite-a8320406.html

Reflexão: um divórcio pode balançar um império?

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Jeff Bezos, fundador e CEO da Amazon, e sua esposa MacKenzie acabaram de anunciar o fim de seu casamento de 25 anos. Apesar de os dois afirmarem que continuarão sendo uma família, amigos e parceiros em negócios e outras atividades, não é um processo convencional. Jeff é o homem mais rico do mundo. Caso os dois não façam algum tipo de acordo e ela receba metade de US$ 69 bilhões da fortuna de Jeff, ele perderá essa posição. Do lado dela, sua metade seria suficiente para se tornar a mulher mais rica do planeta.
Mas a grande questão se refere às ações da Amazon. Jeff tem 16,3% da companhia. Se MacKenzie receber metade disso, cada um ficará com apenas 8,15%, bem perto do acionista mais próximo, a Vanguard, que tem 5,8%. Sem falar que a própria MacKenzie poderia solicitar um assento no Conselho. Nesse caso, não se sabe quão diferentes seriam suas ideias das de Jeff, e como isso impactaria a Amazon.
Especula-se que isso não acontecerá, pois reduziria a chance de ambos fazerem ainda mais dinheiro. A Amazon continua brilhando em seus resultados e a Universidade de Stanford classificou recentemente Jeff Bezos como “o CEO mais difícil de ser substituído”.
O que você faria no lugar de Jeff e de MacKenzie?

Reflexão: o que a volta da CNN Brasil pode representar

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Entrada da sede da CNN em Atlanta (EUA) - Foto: creative commons

Entrada da sede da CNN em Atlanta (EUA)

Nesta segunda, veio a notícia de que a CNN voltará ao Brasil. E não estão para brincadeira!
A operação local está sendo montada por Rubens Menin, fundador da construtora MRV, que será presidente do conselho da nova empresa e seu principal investidor. A presidência ficará com Douglas Tavolaro, que deixa de ser vice-presidente de jornalismo da Record. De cara, prometem contratar 400 jornalistas, o que a qualificaria como uma das maiores Redações do país.
A nova emissora baterá de frente com a Globo, especialmente seu canal Globonews, que hoje nada de braçada, diante da fraca concorrência da BandNews e da Record News.
Tudo isso é uma excelente notícia para o jornalismo brasileiro, que anda sofrendo muito nos últimos anos. Resta saber qual será a linha editorial da operação no país, que terá independência da matriz norte-americana (que continuará transmitindo no Brasil o sinal da CNN International e da CNN en Español). Lá na terra do Tio Sam, a CNN é bastante crítica ao governo Trump, que privilegia escandalosamente a concorrente Fox News. Do lado de cá, Bolsonaro já jurou a Globo de morte.
Assim, espero que a CNN Brasil mantenha a linha do jornalismo combativo, plural, ético e livre. A sociedade brasileira precisa muito disso. É esperar para ver.

Reflexão: “curtidas” podem dar dinheiro, mas reputação exige algo além

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Cena do filme "WiFi Ralph", em que o personagem criar vídeos "bobos" com o único objetivo de viralizar - Foto: reprodução

Cena do filme “WiFi Ralph”, em que o personagem criar vídeos “bobos” com o único objetivo de viralizar

“Curtidas” no seu conteúdo podem virar dinheiro?

A resposta está na animação “WiFi Ralph: Quebrando a Internet”, em cartaz nos cinemas.

O filme é inteligente e divertidíssimo, agradando fácil a adultos e crianças, o que, por si só, já vale o ingresso. Além disso, sem “dar spoiler”, embute várias críticas muito interessantes a modelos e comportamentos da Internet.

Com metáforas do ponto de vista de alguém que está literalmente “dentro” da Internet (Ralph é um personagem de um game), são abordados temas como publicidade invasiva e como é possível atrair a atenção de milhões de internautas com conteúdo “bobo”. E, sim, isso dá dinheiro! Mas, da mesma forma que vem fácil, vai fácil.

Todos nós gostamos de rir, e a Rede é mesmo ótima para isso! Ela também funciona para se construir uma fama fugaz, que nasce do nada, mas desaparece assim que o vídeo deixa de viralizar.

O lado bom da história é que também é possível construir uma reputação boa e duradoura com conteúdo, um que seja igualmente bom. É um trabalho mais longo, mas vale a pena!

Nesta segunda mesmo, publiquei um vídeo abordando o assunto. Se ainda não o viu, ele está logo abaixo!

(Hehehe, estou me sentindo os personagens que espalhavam banners no filme. Mas não se preocupe: não é vídeo para perder peso ou ficar rico jogando videogame 😄 )

 

Videodebate: como fazer um bom conteúdo

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Produzir um bom conteúdo é o melhor caminho para se destacar nas redes sociais: isso já é bem conhecido por todos.
Mas o que é um bom conteúdo afinal?
Tem muita gente que tem ótimas ideias, escreve muito bem, tira fotos lindas e até grava bons vídeos. Mas, apesar disso, suas publicações parecem não render todo seu potencial.
Por que isso acontece? O que lhes falta?
Acontece que produzir conteúdo para redes sociais tem suas próprias regras. No vídeo abaixo, eu detalho a mais importante delas: alinhar sua produção com o seu público.
Aliás, você conhecer seu público? Conhece MESMO?
Também discuto uma armadilha que tem pegado cada vez mais gente. Não caia no conto do caminho fácil!
Veja o vídeo e depois vamos debater aqui sobre isso. Como vai a sua produção de conteúdo? E os resultados obtidos com ela?
Ah, logo abaixo, deixo o link para o site que menciono no vídeo, que mede a facilidade de compreensão de textos. E também agendas para um webinário gratuito e para os meus workshops sobre produção de conteúdo para redes sociais. Inscreva-se!

 


Links para conteúdos mencionados no vídeo:

 

Quer descobrir se seu texto é de fácil compreensão? Então clique no link a seguir: https://www.separarensilabas.com/index-pt.php
Daí é só colar seu no campo texto e clicar no botão “separar sílabas”. Não esqueça de marcar a opção “estatísticas”.
Após a separação silábica, veja os índices na seção “análise de legibilidade”. Para textos em português, dê preferência ao resultado ligado ao Índice Flesch-Kincaid (1986).

 

Quer participar do meu webinário gratuito para tirar dúvidas sobre produção de conteúdo nas redes sociais? Ele acontecerá no dia 23 de janeiro, às 19h30. Para se inscrever, basta preencher seus dados na página http://eepurl.com/gdZ3K5

 

Quer dominar a produção de conteúdo para redes sociais? Então venha participar do meu próximo workshop, que acontecerá no dia 9 de fevereiro. Será um sábado inteiro com ensinamentos práticos e de alto nível, para você aprender a tirar o proveito máximo da publicação de posts, artigos, fotos e vídeos nas redes sociais. Detalhes e inscrições podem ser encontrados na página oficial do evento: https://www.sympla.com.br/workshop-de-producao-de-conteudo-em-redes-sociais__426919

 

Você já é fera na produção de conteúdos para redes sociais? Então venha participar do meu workshop avançado sobre o tema, no dia 2 de fevereiro. Será uma oportunidade incrível de colocar a mão na massa sob a supervisão de um LinkedIn Top Voice, ao lado de outros produtores. Vai perder essa chance incrível? Detalhes e inscrições podem ser encontrados na página oficial do evento: https://www.sympla.com.br/workshop-avancado-de-producao-de-conteudo-em-redes-sociais__427031

 

Você sabe proteger seus filhos da publicidade?

By | Educação | No Comments

Foto: Michael Christian Parker/Creative Commons

Crianças não têm poder de compra. Entretanto, elas têm grande influência nos gastos de uma família. Mas quem as influencia naquilo que elas desejam comprar? Apesar de a publicidade infantil estar virtualmente banida no Brasil desde 2014, não se engane: ela continua existindo, porém travestida de formatos novos e muito mais eficientes. Diante disso, você sabe como proteger as suas crianças dessa nova publicidade?

Estudos indicam que crianças até os seis anos não seriam capazes de diferenciar um conteúdo editorial, como um programa de televisão, de uma propaganda. Além disso, só após os 12 anos seriam capazes de compreender o caráter persuasivo da publicidade. Em outras palavras, crianças seriam vítimas indefesas de campanhas que diriam o que comer, com o que brincar, o que vestir e muito mais. Essa é uma das bases para as legislações contrárias à publicidade infantil.

O debate se aprofunda por todos os lados. Já participei inclusive do Jornal da Cultura Debate, em um programa destinado ao tema. A íntegra em vídeo pode ser vista abaixo (27 minutos):


Vídeo relacionado:


Defensores da publicidade infantil argumentam que ela é essencial para que empresas de produtos direcionados a crianças se mantenham, como qualquer outro negócio. Além disso, o fim da publicidade infantil também estaria eliminando programas de TV, revistas e outros conteúdos infantis, que não teriam como se viabilizar sem o dinheiro da publicidade. Por fim, os defensores argumentam que o papel de dizer “não” a um eventual consumo desenfreado dos filhos caberia aos pais, e que, com o fim da publicidade infantil, eles ficariam livres dessa obrigação.

É aí que a porca torce o rabo.

 

Pais despreparados

O argumento de que os pais têm a responsabilidade para educar seus filhos até mesmo no que diz respeito ao consumo é válido, mas ele esconde alguns problemas.

O primeiro deles é que os pais não estão preparados para isso. Ou -o que é pior- em muitos casos, não quere fazer isso! O outro é que as crianças são mesmo indefesas e elas podem encontrar maneiras de consumir determinado produto, de um jeito ou de outro.

No primeiro caso, muitos pais, devido à vida moderna, andam bastante permissivos. Portanto, não dão à paternidade a devida atenção. Como a atenção aos filhos é reduzida, têm dificuldade de dizer “não”.  Ou nem mesmo sabem como fazer isso: acham que amar os filhos significa evitar-lhes frustrações.

Portanto, sim, em um mundo ideal, os pais seriam os educadores que ensinariam a seus filhos até onde o consumo deve ir. Mas isso não acontece hoje em muitos -talvez na maioria- dos casos. Mas isso não os desobriga de aprender a fazer isso! Esse é o motivo por que esse assunto precisa ser debatido de novo e de novo e de novo em todos os fóruns possíveis. Até que o conceito finalmente seja compreendido por todos, por mais que demore.

Sobre o segundo caso, do ponto de vista cognitivo, as crianças são mesmo presas fáceis da propaganda. E, por mais que os pais tenham uma boa atuação doméstica, elas ganham relativa autonomia cada vez mais cedo, até mesmo para adquirir produtos. Logo, elas poderão comprar o que viram na propaganda por conta própria, quando não estiverem com os pais, como na cantina da escola.

E o poder de convencimento tem sido intenso!

 

Criança influencia criança

De qualquer forma, com a legislação vigente, se a publicidade não está terminantemente proibida, ela desapareceu por uma regulação do mercado.

Ou havia desaparecido.

De uns anos para cá, como aliás, pode ser visto no vídeo acima, a publicidade infantil invadiu o YouTube. E não da forma como existia antes. Agora temos os “youtubers mirins”, crianças que às vezes mal sabem falar, gravando vídeos recheados com todo tipo de produto (especialmente brinquedos) que são apresentados como uma criança mostrando a outra algo que acabou de ganhar. E isso seria algo legítimo: afinal, todo criança gosta de mostrar aos amigos seus brinquedos novos.

Mas, nesse caso, os “amigos” são legiões de seguidores no YouTube, que chegam a ser contadas aos milhões! E essas crianças ganham muitos, às vezes dezenas de brinquedos toda semana, que mostram alegremente em seus vídeos, em um fenômeno chamado de “unboxing” (tirar da caixa). Em alguns casos, isso é feito com a ajuda dos pais, pois as crianças são tão pequenas, que não conseguem abrir as caixas ou “perdem o foco”: resolvem brincar com um brinquedo mostrado, ao invés de continuar abrindo mais e mais caixas.

Os pais desses pequenos, aliás, estão no centro desse fenômeno, pois costumam atuar como equipe técnica e empresários dos filhos, junto às empresas, que descobriram uma maneira de burlar as restrições e ainda passar uma mensagem extremamente convincente a seu público. Afinal, uma criança brincando ou comendo algo “por si só” convence outra criança a fazer o mesmo de maneira melhor que o mais brilhante comercial de TV.

Alguns desses vídeos informam que foram criados por patrocínio de empresas, o que não resolve em nada o problema. Outros têm a desfaçatez de afirmar categoricamente que não são publicidade, o que chega a ser um escárnio ao bom senso em alguns casos. Tanto que o Google, dono do YouTube, foi acionado por uma ação civil pública do Ministério Público de São Paulo na virada do ano. A ação, movida pelo Instituto Alana, ONG que cuida do desenvolvimento de crianças, pede, entre outras ações, a retirada de 105 vídeos de sete youtubers mirins, que somam 13 milhões de inscritos em seus canais.

 

O que você pode fazer

Legislações e iniciativas com a acima são bem-vindas para melhorar essa situação. Mas vocês, como pais, avós, tutores ou educadores, têm um papel essencial nesse processo. E os ganhos são múltiplos: não apenas ajudarão suas crianças a lidar com essa situação, como melhorará -e muito- seu relacionamento com eles.

A primeira coisa a fazer é não proibir. Isso não funciona! Como diz o ditado, “tudo que é proibido é mais gostoso”! Então, diante disso, a criança encontrará meios de burlar a proibição, e o tiro sairá pela culatra.

Em segundo lugar, estabeleça, desde bem cedo um canal de diálogo franco com os pequenos. Mas, para que isso funcione, deve ser bilateral: as crianças devem ter abertura total para que confiem nos pais, mas os pais também precisam confiar nas crianças. E isso deve ser em tudo! Se for exigida confiança de apenas um dos lados, não funcionará.

Por fim, desenvolva o gosto de fazer junto com as crianças as coisas que elas gostam de fazer: brincar, contar histórias, ler livros, ver filmes e desenhos, participar de jogos e games e -claro- assistir a vídeos no YouTube (que não tem nada de errado por si só).

São três pilares simples de entender, mas admito que não tão simples de realizar, ainda mais para pais que trabalham fora. Mas, oras, a paternidade é isso! E essas tarefas não precisam consumir muitas horas do dia. Se bem feito, alguns minutos podem fazer a diferença entre crianças saudáveis, independentes, conscientes e felizes e pequenos tiranos, que crescerão como adultos irresponsáveis, sem limites, incapazes de ter uma vida saudável e construtiva na sociedade.

E qual dos futuros vale a pena investir seu tempo?

 

E aí? Vamos participar do debate? Role até o fim da página e deixe seu comentário. Essa troca é fundamental para a sociedade.


Artigos relacionados:


Videodebate: imprensa e verdade

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O novo governo nos manipula?
A imprensa é vendida?
Muita calma nessa hora! Cuidado com os julgamentos apressados.
Como diria Shakespeare, “há mais coisas entre o céu e a terra que pode imaginar nossa vã filosofia”.
Nessa hora, a melhor coisa é escolher bem os aliados para buscar a verdade. Ou o que mais se aproxima dela.
Vem debater isso comigo, depois de ver meu primeiro vídeo de 2019.


Conteúdos mencionados no vídeo:

 

Reflexão: como se preparar para as profissões do futuro?

By | Educação | No Comments

Nesta quinta, tive duas conversas muito instigantes sobre o futuro do trabalho. Há um consenso: rumamos para uma ruptura, especialmente em países ocidentais, em que as pessoas podem chegar a um ponto de não terem mais o que fazer.

Isso se deve à crescente automação, incluindo recursos cada vez mais incríveis de inteligência artificial. Ocorre também pelos países orientais, especialmente China e Índia, que, graças à digitalização e às telecomunicações, oferecem mão de obra mais barata e qualificada para realizar tarefas que antes eram feitas por profissionais daqui.

Esse movimento sempre aconteceu, mas, se na Revolução Industrial a sociedade teve uns 200 anos para encontrar novos trabalhos, isso agora precisa ser refeito a cada década (se muito!).

Curiosamente, hoje vi uma reportagem sobre novos trabalhos na Business Insider (https://read.bi/2GGgn3v). Todos muito bacanas, mas que exigem excelente formação. Mas as pessoas que estão perdendo seus empregos são justamente as menos preparadas.

Moral da história: sim, muitos trabalhos já estão sendo substituídos por máquinas, e outros tantos estão criados. Mas os profissionais precisam urgentemente melhorar sua formação!

Se quiserem saber o que penso disso, recomendo a leitura do meu artigo “A inteligência artificial só roubará o seu emprego se você deixar”: https://www.linkedin.com/pulse/intelig%C3%AAncia-artificial-s%C3%B3-roubar%C3%A1-o-seu-emprego-se-silvestre-jr-/

Daí pergunto: como vai a nossa educação mesmo?