Google

Mais vale um Twitter na mão que dois na concorrência

By | Tecnologia | 3 Comments
O mercado acredita que o passarinho do Twitter pode cair em breve na arapuca do Google

O mercado acredita que o passarinho do Twitter pode cair em breve na arapuca do Google

Esquentam os rumores de que o Google estaria prestes a fazer uma oferta pelo Twitter. O TechCrunch já colocou até um preço: US$ 250 milhões em dinheiro ou equivalente. O mesmo post afirma que o passarinho já recusou uma oferta de US$ 500 milhões feita pelo Facebook há alguns meses, mas havia a diferença de que, naquele caso, boa parte do pagamento seria feito em ações, que poderiam estar com seu valor inflado.

Você usa o Twitter? Se nem sabe o que é, recomendo que veja o vídeo que pode ser disparado da home page do serviço. Não estou sugerindo que, se não usa, você está por fora da revolução tecnológica. Na verdade, o produto é mais um dos sucessos estrondosos da Internet que a mídia explora à exaustão, como aconteceu com o Second Life há uns três anos. Mas há uma pergunta a ser feita aqui: o que faria o Google despejar quarto de milhão de dólares em algo que muita gente acha que não passa de um hype? Por que não compraram também o Second Life então?

A resposta é que o Twitter tem algo que muito interessa ao Google que o Second Life não tem: informações reais sobre pessoas reais, em tempo real. E é justamente organizando quantidades astronômicas de informação que o Google ganha dinheiro. Eles são capazes de extrair dinheiro ao avaliar os movimentos não apenas do mercado, mas do mundo, da vida cotidiana das pessoas e das empresas. Os caras têm a mão no pulso do planeta. E é exatamente o que o Twitter oferece.

Será que o Google vai pegar esse passarinho? Se conseguir, será mais um golpe na sua concorrência direta: Microsoft e Yahoo!

Steve Case volta à AOL

By | Tecnologia | No Comments
O co-fundador da AOL voltou à empresa para levantar o moral da tropa... mas só como visitante

O co-fundador da AOL voltou à empresa para levantar o moral da tropa... mas só como visitante

O homem que transformou a AOL no primeiro grande gigante online, Steve Case, voltou, depois de anos, à companhia que ajudou a fundar. Mas apenas como visitante. O objetivo era incentivar os atuais funcionários a manter a confiança em um mercado que a empresa já liderou com enorme folga, mas onde agora vem sangrando por anos a fio, ultrapassada principalmente pelo Google.

O evento também marcou a primeira aparição de Tim Armstrong como novo CEO da AOL, função que ele oficialmente assume no próximo dia 7. Ted Leonsis, vice-presidente emérito da AOL e outra estrela dos tempos de glória da companhia, também estava lá.

Armstrong deixou a posição de vice-presidente justamente no Google (onde também era presidente do Google Americas) para assumir a cadeira que pertencia a Randy Falco, que deixa a companhia. Jeff Bewkes, CEO da Time Warner (que controla a AOL), anunciou a mudança com um discurso otimista, sugerindo que Armstrong é a pessoa certa para resgatar os bons tempos do braço online do grupo.

O mercado, entretanto, acredita cada vez mais em indícios de que a Time Warner deve se livrar logo de toda a AOL ou pelo menos de parte dela. O próprio Google já ventilou que pensa em vender a sua participação de 5% na empresa sediada em Dulles, na Virginia (EUA). Por outro lado, boatos como esses existem há anos, e, até agora, a AOL continua lá, “cambaleante, mas firme”. Há alguns anos, mudou o seu modelo de negócios radicalmente, com resultados positivos (mas insuficientes para lhe devolver seu brilhantismo do passado).

Fica a pergunta, por que Armstrong trocaria a sua posição no Google por essa na AOL?

Quanto a Case, ele sempre foi visto como um ídolo interno na AOL, uma espécie de “irmão mais velho” dos funcionários. Com a fusão de US$ 164 bilhões da AOL e da Time Warner em 2001, ele se transformou em CEO da operação resultante, mas não conseguiu resistir no cargo, diante da turbulência causada pelo estouro da bolha ponto-com e de escândalos financeiros. Deixou o cargo dois anos depois, permanecendo ainda no conselho do grupo por outros três. Após isso, sua participação tanto na AOL quanto na Time Warner terminou.